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6 Benefícios da Medicina Ortomolecular na Prevenção e Controle da Demência

Marco Aurélio Gomes Veado

3 min read

December 6, 2024

O objetivo principal da MCI and Beyond é apoiar cuidadores e familiares de pessoas com demência. Neste contexto, abordamos o problema sob variadas óticas, como ciência, tecnologia e saúde. No presente artigo o tema em debate será o papel da MEDICINA ORTOMOLECULAR na prevenção da demência, bem como durante seu tratamento. Continue lendo para conhecer seis benefícios, bem como as limitações e os cuidados que devem ser tomados.


Image generated by AI (Freepik)
No contexto da prevenção e controle da demência, a medicina ortomolecular pode desempenhar um papel de suma importância a partir da adoção de procedimentos pontuais que poderão trazer importantes progressos e benefícios para os pacientes com deficência cognitiva em diferentes estágios.

6 benefícios de Medicina Ortomolecular no Tratamento da Demência:

1. Redução do Estresse Oxidativo

  • A demência está frequentemente associada ao estresse oxidativo, que danifica neurônios e promove inflamação cerebral. A medicina ortomolecular utiliza antioxidantes como vitaminas C e E, selênio, e coenzima Q10 para neutralizar radicais livres e proteger o cérebro.

2. Equilíbrio de Nutrientes Essenciais

  • Deficiências nutricionais, como de vitamina B12, D, e ácidos graxos ômega-3, estão ligadas a declínios cognitivos. A reposição desses nutrientes pode ajudar na manutenção da saúde cerebral.
  • O magnésio e o zinco também desempenham papéis cruciais no funcionamento neuronal e podem ser otimizados para melhorar a cognição.

3. Regulação da Inflamação

  • A inflamação crônica contribui para o desenvolvimento de doenças neurodegenerativas. Suplementos como curcumina (derivado do açafrão) e ácidos graxos ômega-3 podem ajudar a reduzir os marcadores inflamatórios.

4. Melhoria do Metabolismo Energético Cerebral

  • O cérebro depende de uma boa produção de energia. Nutrientes como a acetil-L-carnitina e a coenzima Q10 podem melhorar a função mitocondrial e garantir que os neurônios tenham a energia necessária para funcionar corretamente.

5. Prevenção de Toxinas e Metais Pesados

  • A exposição a metais pesados como mercúrio e alumínio pode estar associada à neurodegeneração. Estratégias ortomoleculares, como o uso de agentes quelantes, ajudam na eliminação dessas substâncias do organismo.

6. Suporte à Neurotransmissão

  • Aminoácidos como triptofano e tirosina são precursores de neurotransmissores (serotonina e dopamina), que podem ser ajustados para melhorar o humor e a função cognitiva.

Limitações e Cuidados

  • Embora promissora, a Medicina Ortomolecular não substitui abordagens convencionais e deve ser usada como complemento.
  • Consultar profissionais especializados é essencial para evitar superdosagens ou interações prejudiciais com outros medicamentos.

Conclusão

A medicina ortomolecular pode ser uma aliada poderosa na prevenção e controle da demência ao atuar na proteção dos neurônios, na redução da inflamação e no suporte à função cognitiva. No entanto, sua eficácia depende de uma abordagem personalizada e baseada em evidências. De qualquer forma, essa modalidade está em franco progresso e, por isso, muito há de ser descoberto para o estabelecer o perfeito equilíbrio da saúde mental e física.

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